Dados da pesquisa “Situação das Trabalhadoras da Imprensa na América Latina e no Caribe -2023”, com foco no Brasil, revelam que 62% das jornalistas brasileiras afirmam precisar acumular mais de um emprego para garantir a renda necessária, enquanto 48% relatam que colegas homens recebem salários superiores mesmo exercendo funções equivalentes. Esses números expõem, de forma contundente, a desigualdade salarial e a precarização das profissionais.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima SINJOPER, juntamente com a FENAJ, neste dia Internacional da mulher, reafirma seu enfrentamento à conjuntura em que as trabalhadoras estão sendo massacradas pela lógica capitalista e patriarcal.
(…) São mulheres trabalhadoras de todo o mundo, das florestas, das águas, das cidades, às que sofrem e morrem sob as bombas das guerras imperialistas, em abortos clandestinos, em razão da fome, da sede, nas filas em busca por cuidados com a saúde, no genocídio do povo negro e no extermínio dos povos indígenas. São mulheres que sofrem todos os dias: as consequências da divisão sexual do trabalho, a imposição de um trabalho doméstico desgastante e a violência sob suas diferentes formas, em casa e na rua. (…)
Basta de tanta violência !
Lute como uma jornalista !
Boa Vista, RR, 8 de Março de 2025.