O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) protocolou na tarde desta quinta-feira (4), ofício recomendando a procuradora-geral do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), Janaina Carneiro, vaga para o cargo de jornalista no edital do IV Concurso Público para servidores da instituição lançado dia 2 de agosto.
Segundo o presidente da Sinjoper, Paulo Thadeu Franco das Neves, assim que a instituição anunciou a realização do concurso público, em janeiro deste ano, como medida para reestruturação e modernização do quadro de servidores do órgão ministerial, a categoria tentou uma audiência junto ao MPRR para dialogar sobre a necessidade de garantir vaga para jornalista profissional no certame, sem êxito.
No ofício, o sindicato relata que existe na estrutura organizacional do MPRR, um setor imprescindível que presta serviço de utilidade pública informando a população e mediando o relacionamento da instituição com a mídia, onde contam com a colaboração de profissionais jornalistas em cargos comissionados ou contratos terceirizados por empresas prestadoras de serviço. No entanto, não consta vaga para o exercício da atividade profissional de jornalista.
“O documento protocolado visa corrigir essa falha que, acreditamos que será reparada, haja vista o compromisso do MPRR, que defende todas as categorias profissionais e o povo roraimense. Entendemos que não será diferente o compromisso e a responsabilidade com a nossa classe, para assegurar nossos direitos, o que inclui, naturalmente, nesse momento, a reformulação do edital”, disse.
Ainda, conforme o presidente do Sinjoper, o sindicato vem atuando preventivamente, acompanhando e monitorando editais para concursos públicos e seletivos. E ao identificar falhas na formulação do edital, solicita junto aos órgãos públicos os ajustes necessários.
“Nos casos onde não existe a previsão do cargo de jornalista, ou a vaga que deveria ser destinada para jornalistas profissionais são destinados para profissionais de outras áreas de atuação, recomendamos a regularização do cargo para contemplar os jornalistas”, afirmou, ao ressaltar que a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) foi uma das instituições que acatou a recomendação do sindicato.
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